Em 27 de agosto se comemora uma das datas mais importantes do mercado imobiliário: o Dia do Corretor de Imóveis. Profissional responsável pela mediação imobiliária, ele é mais do que somente a conexão entre quem tem um imóvel e quem quer comprar ou alugar um. Ele é um personagem fundamental na realização dos sonhos de seus clientes.
De acordo com a lei 6.530/78, que dá nova regulamentação à profissão de Corretor de Imóveis, “compete ao Corretor de Imóveis exercer a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis, podendo, ainda, opinar quanto à comercialização imobiliária”. Ele é o único profissional autorizado a intermediar transações imobiliárias, o que protege todos os envolvidos no processo.
Dentre suas atribuições, estão captar imóveis para negociação, auxiliar tanto o proprietário quanto compradores e inquilinos na precificação do imóvel, orientar seus clientes se aquele negócio é o melhor para eles, organizar e acompanhar visitas à propriedade, responder aos questionamentos de ambas as partes, além de solicitar e encaminhar a documentação necessária para a transação. Como pode-se perceber, ele participa de todas as etapas do negócio e simplifica a operação para os clientes.
Alguns requisitos são necessários para atuar como corretor de imóveis. Ser maior de 18 anos e ter concluído o Ensino Médio são duas das condições. Completar exitosamente o curso Técnico de Transações Imobiliárias (TTI) também é uma exigência. Com carga horária de aproximadamente 960 horas, essa formação inclui um estágio.
Ao concluir seus estudos, o futuro corretor deve solicitar sua carteira profissional ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) para, então, estar habilitado para exercer a profissão. É preciso atualizar o registro uma vez ao ano.
Além de conhecimentos técnicos, algumas características de personalidade também são importantes para o sucesso do profissional. A perseverança é uma delas. Isso porque, frequentemente, será necessário mostrar ao cliente uma grande variedade de imóveis até a concretização do negócio. Autonomia e gestão de tempo também ajudam na rotina laboral.
Compreender os desejos, comportamentos e necessidades das pessoas com quem está trabalhando é fundamental para o corretor de imóveis. Às vezes, nem mesmo quem o procura sabe conscientemente o que quer. É papel do profissional ler nas entrelinhas e tentar entender o que o cliente espera. Igualmente, é necessário saber se comunicar de acordo com o perfil de cada um.
Em adição à capacidade de entender muito bem àqueles que atende, também é preciso manter-se constantemente atualizado sobre o mercado imobiliário. Isso inclui tendências de arquitetura e urbanismo, mudanças em bairros e cidades, e também evoluções tecnológicas, que, inclusive, podem ser aliadas no trabalho – como a possibilidade de tours virtuais e fotos 360°.
O corretor de imóveis pode ser autônomo ou ligado a uma imobiliária. De maneira geral, seus horários são flexíveis (e podem incluir fins de semana). Muitos corretores não recebem um salário fixo, mas, sim, comissões sobre as operações. Segundo a tabela referencial do Conselho Regional de Corretores de Imóveis 3ª Região – RS, no caso de compra e venda, a taxa varia de 6% a 8% para imóveis urbanos e 8% a 10% para imóveis rurais (valores que podem ser divididos, caso mais de um corretor esteja envolvido nas negociações).
Os primeiros corretores de imóveis surgiram no Brasil colonial, quando as famílias dos ricos fazendeiros começaram a procurar moradias nos centros urbanos. Com o aumento da procura, “intermediários de negócios” passaram a divulgar as oportunidades imobiliárias das cidades através de cartazes.
A crescente urbanização do começo do século 20 fez com que a procura por “agentes imobiliários” aumentasse. Isso porque, com a chegada das fábricas, chegou também a necessidade de habitação nas suas proximidades. Assim, surgiram as vilas de operários.
A profissão se desenvolveu juntamente com as cidades e em 1937 foi criado o primeiro Sindicato de Corretores de Imóveis do Rio de Janeiro. A nomenclatura da classe também evoluiu e em 1942 foi oficialmente batizada de “corretores de imóveis”. A profissão somente foi oficializada em um decreto de 27 de agosto de 1962 – conquista relembrada no Dia do Corretor de Imóveis.
Em 1978 foi criado o Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), autarquia federal que fiscaliza a profissão. Ela é composta por 25 Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis (CRECIs). De acordo com informações do Sistema Cofeci-Creci, hoje existem quase 400 mil corretores de imóveis registrados no Brasil. E a Brandalise Imóveis saúda a todos pelo seu dia!